Segunda-feira, 27 de Julho de 2009
Amor em Tempos de Cólera
Pode – já – ser tarde demais.
Sábado, 25 de Julho de 2009
© Foto: Ellen von Unwerth / Na foto: Karen Mulder
Sexta-feira, 24 de Julho de 2009
E, no momento em que o pobre cão transpôs o portão de sua casa, ela soube exactamente que nome lhe ia dar. Iria chamá-lo de Alfredo, como o seu amante. E iria domesticá-lo, castrá-lo, fazê-lo submisso e sempre à sua mercê, incondicionalmente fiel, como nunca lhe fora o seu homónimo. Depois, quando se lembrasse de todas as humilhações que este lhe fizera, fá-lo-ia rastejar até si, implorando afecto, e regozijar-se-ia a chamar-lhe “cachorro!, rafeiro!, vira-lata de merda!”
Sex and the city
“I had a choice. I could slink off the runway and let my inner model die of shame, or I could pike myself up – flaws and all – and finishe. An that`s just what I did, because when real people fall down in life, they get right back up and keep on walking.”
Quarta-feira, 22 de Julho de 2009
Personagens:
• Simão, 8 anos
• Eu
Cenário:
A jogar Trivial Pursuit com o Simão, leio a pergunta de geografia que lhe acaba de sair:
Acção:
– “Qual é a ilha mais pequena dos Açores?”
Ele pensa, pensa… justifica-se, diz que sabe, que tem a resposta mesmo, mesmo, debaixo da língua, mas que não se está a lembrar.
Eu ajudo:
– É o nome de uma ave… Começa por “c”.
E ele, logo, resplandece e atira prontamente:
– Ah, já sei! É Canário! Ilha do Canário!
Terça-feira, 21 de Julho de 2009
Os outros chegaram há 40 anos à Lua. Eu, há 42!
A família é a nossa dor de cabeça mais preciosa.
Sábado, 18 de Julho de 2009
© Foto: Sofia Bragança Buchholz / Música e letra: Toranja - Quebramos os dois
Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
Não nos tocamos enquanto saías,
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
Afinal...
Quebramos os dois.
...
[E é quase pecado o que se deixa.
É quase pecado o que se ignora]
© Foto: Sofia Bragança Buchholz / Música e letra: Ornatos Violeta - Ouvi dizer
"A cidade esta deserta
E alguém escreveu o meu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga, ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura"
Quinta-feira, 16 de Julho de 2009

© Foto: ? / Sacha Baron Cohen na estreia do seu filme "Brüno", em Espanha
Quarta-feira, 15 de Julho de 2009
Fiquem com esta hilariante entrevista dada a uma televisão australiana (vejam também a parte 1 e 3) Prometo falar sobre o filme, e a polémica à sua volta, quando estiver com tempo.
A atracção pelo abismo
Estranha Sedução (The Confort of Strangers – 1990, dirigido por Paul Schrader) é um filme que nos transporta para um universo de estranhos acontecimentos que acabam da forma mais inesperada.
Baseado no romance homónimo do escritor Ian McEwan, e com Veneza como pano de fundo, retrata as férias de um casal – Mary (Natasha Richardson) e Colin (Rupert Everett) – que são agitadas por o inesperado aparecimento de um excêntrico personagem – Robert (Christopher Walken) – e da sua mulher – Caroline (Helen Mirren).
Mary e Colin buscam nesta viagem as certezas que não têm para a sua relação. Rico em detalhes e pormenores, o filme consegue conduzir-nos na perfeição neste relacionamento, no evoluir da suas dúvidas para certezas, surpreendentemente conseguidas à medida que o sórdido desconhecido Robert se intromete. O comportamento e discurso bizarros deste e da sua mulher fazem, inexplicavelmente à primeira vista, com que o casal se aproxime, que comece a comunicar, que fantasie, que se fortaleça emocional e sexualmente. Ian McEwan cita Cesare Pavese no início do seu livro: “Viajar é uma brutalidade. Força-nos a confiar em estranhos e a perder de vista todo o conforto familiar do lar e dos amigos. Fica-se em constante desequilíbrio (…)” E perante isto, somos levados naturalmente a entregarmo-nos àqueles que melhor conhecemos e em quem mais confiamos.
Contudo, paira no filme um clima constante de desconforto e desconfiança – mas também de atracção e fatalidade – e, como Colin e Mary, apercebemo-nos dos sinais, mas preferimos ignorar o perigo e deixarmo-nos arrastar, fascinados, para o abismo.
Um belíssimo filme, assim como o livro – um dos meus preferidos do autor –, que pode ser visto em vídeo ou integralmente no Youtube.
[Publicado originalmente na secção de cultura do portal "Geração C"]
Terça-feira, 14 de Julho de 2009
[Meu Amor?]
Rodrigo Leão - À Espera de Sofia
Não me parece.
Segunda-feira, 13 de Julho de 2009
Sofia de costas voltadas para o sol. Literalmente. A apanhar um escaldão.
Sábado, 11 de Julho de 2009
He
May be the face I can't forget
The trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay
He
May be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day
He
May be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a heaven or a hell
He may be the mirror of my dreams
The smile reflected in a stream
He may not be what he may seem
Inside his shell
He
Who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
He
May be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past
That I'll remember till the day I die
He
May be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough in ready years
Me
I'll take his laughter and his tears
And make them all my souvenirs
For where he goes I've got to be
The meaning of my life is
He
He, oh he
Adaptado de "She" de Elvis Costello