Sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008

Prazeres Adiados (III)

É só para dizer, que ele continua por cá. [Suspiro].
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 03:37
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Eu hoje vou deitar-me assim...


Emmanuelle Seigner e Harrison Ford no filme "Frantic"

Provocadoramente ingénua, a pensar em ti, Meu Amor.
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 03:35
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3:33

Sempre que olho para o relógio são três horas e trinta e três minutos. Coincidências [de que só eu sei].
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 03:34
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Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008

Eu hoje vou deitar-me assim...


Annie Lennox - A Whiter Shade of Pale
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 02:34
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Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2008

Sobre os Direitos dos Animais

Chovem, quase diariamente, nas nossas caixas de correio, mails com petições contra os mais variados tipos de atrocidades infligidos, mundialmente, a animais.
A maior parte das vezes, apagamo-los, porque na nossa já tão complicada vida queremos é esquecer a desgraça e iludir-nos que o mundo corre, senão belo, pelo menos harmoniosamente, à nossa volta.
Nos últimos tempos, contudo, tenho reflectido sobre este assunto e visto vídeos e fotografias onde estas barbaridade estão documentadas. Digo-vos, não é fácil! Estas são atrozes, chocantes, repugnantes. A maioria das vezes, tenho dificuldades em as conseguir ver até ao fim!
A carnificina é variada:
Há quintas onde animais são mantidos nas condições mais degradantes – expostos na sua já curta vida ao frio, à fome, à sede e a falta de espaço – para acabarem mortos por electrocussão anal ou vaginal, para que a sua pele não fique danificada, muitas das vezes, não sendo esta fatal à primeira, acaba por ser arrancada ainda com eles vivos.
Já na romântica e requintada França há quintas de criação de gansos e patos para produção da famosíssima delicatesse “fois-gras” que são autênticas fábricas de tortura. Este, consegue-se através da alimentação forçada dos animais, sendo-lhes enfiados tubos pela garganta, duas ou três vezes por dia, e quantidades absurdas de ração e gordura bombeadas continuamente para o estômago destas aves, que lutam desesperadamente para fugir. Muitas vezes, os tubos perfuram as gargantas dos animais, causando-lhes hemorragias fatais e dores insuportáveis.
Na China, por exemplo, os animais são apanhados pelas autoridades de forma brutal, literalmente, engaiolados em compartimentos minúsculos onde mal se podem mexer e ficam imobilizados horas para serem abatidos de forma cruel, à paulada ou enforcados.
Também neste país, animais domésticos – mas também vacas, galinhas e coelhos… são jogados vivos nos recintos dos leões e tigres, em jardins zoológicos, e servidos como alimento. Funcionários do zoo incentivam os turistas a comprar estes animais para oferecer aos predadores e assim se divertiram a presenciar o repasto.
Tudo isto, já para não falar no uso de animais na industria do entretimento, na cosmética, na decoração, na experimentação e até na pornografia!
É evidente que é impossível a alguém civilizado ficar indiferente a esta barbárie e, aqui, é fundamental o papel das instituições de defesa dos animais na divulgação e sensibilização destes crimes. Contudo afasto-me destes organismos, geralmente nisto: é que na defesa de princípios inquestionáveis caiem, grande parte das vezes, em radicalismos extremos.
Comer carne é natural para nós, como o é para os tigres e leões e para todos os outros carnívoros à face da terra. O que é inconcebível é que os bichos que comemos tenham de sofrer para/ e ao morrer. Sendo nós, os humanos, especialmente, mestres na tecnologia (e no Direito), porque temos de infligir vários choques até que a nossa presa morra electrocutada? Porque temos de lhe tirar a pele ainda viva? Porque temos de a deixar sangrar até morrer? Porque temos de a manter, nas suas já curtas vidas, em compartimentos minúsculos, amontoada com milhentas outras, nas condições mais adversas de higiene, rodeadas de fezes, urina e escuridão, vivendo na mais profunda infelicidade?
Em nome da economia de custos, dos costumes e da moda, entre outros, eu sei, mas com estes não posso compactuar.
É inconcebível que em pleno século XXI um artista plástico – o costa-riquenho Guillermo Habacuc Vargas – exponha um cão vadio numa galeria de arte e o deixe morrer à fome e à sede perante os olhos atentos de um público faminto de cultura. E que ainda para mais seja premiado por isso! (o artista foi escolhido para representar o seu país na "Bienal Centro-americana Honduras 2008")
É estapafúrdio que num país como o nosso, em nome da tradição, os organizadores da festa de Carnaval em Campia (Vouzela) metam um gato num cântaro de barro – onde, em pânico, fica fechado até à hora da festa – o icem num mastro forrado com palha, para, no fim do desfile, lhe lançarem fogo, que, ao queimar a corda, o deixa cair ao chão e, então, sair o pobre gato que corre desnorteado, tendo ainda à perna foliões mascarados que o perseguem com paus e tenazes na mão, tentando apanhá-lo. Repito, é surreal!
Há, ainda, outra questão porque me afasto do radicalismo destas organizações: é que compreendo que em muitos dos países onde isto acontece, a vida humana tem um valor diminuto, comparado com o que se lhe atribui nos países ditos civilizados, e não são respeitados nem os direitos humanos quanto mais os direitos dos animais! Nestes casos, assinar petições contra o boicote mundial dos seus produtos seria, para além de nada resolver em relação aos animais, contribuir para a degradação do seu já, muitas das vezes, miserável povo. E entre os animais e os humanos – por muito que algumas vezes me custe – ainda escolho, obviamente, os segundos.

Nota: Os vídeos e imagens supra mencionados podem ser vistos, por exemplo: aqui, aqui, aqui. Aconselho vivamente – quem for capaz – a vê-los. É completamente diferente ler sobre estas barbaridades de ver as imagens. Estas, contêm cenas chocantes de violência contra animais e, REPITO, não devem ser vistas por pessoas facilmente impressionáveis.

[também postado aqui]
 
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 20:56
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Simão, o Culto (II)

Personagens:
• Simão (7 anos)
• Eu

Cenário:
Existe um cão novo em casa dos meus sobrinhos, um pachorrento Labrador preto com pouco mais de dois meses de idade. Apesar de pacato, o cachorro gosta de afiar os dentes, e tem particular predilecção pelas mãos dos miúdos, quando estes brincam com ele.
O Simão reclama:

Acção:
És um bárbaro, Spike! Um bárbaro!
Eu rio-me. E, testo-o, divertida, à espera de o ver estatelar-se na resposta.
– E tu por acaso sabes o que é um bárbaro? Sabes quem eram os bárbaros?

E ele prontamente:
– Sei, claro. Eram povos antigos muito rudes e maus.


Moral da história:
Ora, toma, aprende, que é para a próxima não perguntares!

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 01:02
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Eu hoje vou deitar-me assim...

Na foto:Melissa Rose Haro e Rosie Huntington-Whiteley/ © Foto: Ellen Von Unwerth

Indiferentemente a pensar em ti, Meu Amor.

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 00:54
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Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2008

A Palavra hoje é… (25)

nédio

do Lat. nitidu, brilhante

adj.,
luzidio, anafado;
brilhante, lustroso.

“Era um homem velho, de cabelos brancos, polido e nédio como um embaixador, sério como uma estátua, penteado como um gentleman.”.
[Em “O Mistério da Estrada de Sintra”, de Eça de Queiroz em colaboração com Ramalho Ortigão, Editora Livros do Brasil – Para Modelo Continente, pág. 175]
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 04:19
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Sobre os Óscares 2008

Os Cromos da noite:


Daniel Day-Lewis e Rebecca Miller indescritíveis.


Os Bichos da noite:


Tilda Swinton num modelo morcego, Alber Elbaz para Lanvin. [E eu que tanto gosto desta actriz e que fez um papelão no filme "Michael Clayton - Uma Questão de Consciência"].


Diablo Cody num leopardo balofo da Dior, por John Galliano.

A Preferida da noite:



Helen Mirren vestida com um Georges Chakra. Não me importava de chegar àquela idade e poder vestir-me assim.
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 02:56
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Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2008

FANTASPORTO 2008


Começa hoje a 28ª edição do Fantasporto – Festival Internacional de Cinema do Porto.
A Sessão de Abertura é às 21.30h, com o filme “Este País Não é Para Velhos” (No Country for Old Men), de Ethan e Joel Coen, filme vencedor do Oscar para o melhor filme do ano.

Informações sobre a programação: aqui
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 17:10
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Sábado, 23 de Fevereiro de 2008

A Palavra hoje é… (24)

lauda

s. f.,
página de livro escrita ou em branco.


O outro continha uma colecção de pensamentos, de máximas, de versos, de desenhos, de aguarelas firmados por muitos nomes diversos. Eu devorava com os olhos o conteúdo de cada lauda.”.
[Em “O Mistério da Estrada de Sintra”, de Eça de Queiroz em colaboração com Ramalho Ortigão, Editora Livros do Brasil – Para Modelo Continente, pág. 186]
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 15:34
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Eu ontem deitei-me assim...

Na foto: Doutzen Kroes / © Foto: ?

Faustosamente a pensar em ti, Meu Amor.
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 15:27
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Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2008

Simão, o Corajoso de Meia-Tigela

Personagens:
• A minha irmã
• Eu


Cenário:
Na manhã seguinte à noite em que lhes contei o filme de terror, ao ligar o telemóvel, entra-me a seguinte mensagem da minha irmã:

Acção:
Não podes voltar a contar filmes de terror ao Simão. Passou a noite toda acordado, a tremer, cheio de medo, e a desejar que o dia nascesse.”.
E terminava assim, o que, no meio dos meus remorsos, me fez soltar uma farta gargalhada:
Duvido que volte a entrar no Teixeira!”.
É que o Teixeira é o barbeiro dele.
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 00:48
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Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2008

A Minha Querida “Família Addams” (II)

Imagem do filme: Sweeney Todd - The Demon Barber of Fleet Street

Personagens:
• Simão (7 anos)
• Tomás (10 anos)
• Mãe do Simão e do Tomás
• Eu

Cenário:
Depois do jantar, ainda à mesa, o Tomás, o Simão e a minha irmã, incitam-me a contar o filme de terror que vi na véspera. Os três, de olhos postos em mim, escutam, atentos:

Acção:
– Ele tinha sido condenado injustamente e regressou com o desejo de se vingar e recuperar a filha que ficara com o mau… Arranjou uma namorada, que fazia as piores empadas de Londres com carne de gatos e baratas…
Faço uma pausa, mas eles nem me dão tempo de recuperar o folgo e reclamam em uníssono:
– Vá, continua! Continua!
Eu continuo:
– Como era barbeiro, montou uma barbearia por cima da loja da namorada e resolveu cortar as goelas a toda a gente de quem se queria vingar… Aí, tinha uma cadeira com um alçapão que dava directamente para o sítio onde a namorada tinha o forno de cozer as empadas e sempre que alguém, lá, ia fazer a barba, sozinho, ele matava-o e mandava o corpo pelo alçapão abaixo. Passaram a fazer empadas de carne humana e estas – porque, claro, ninguém sabia – tornaram-se as mais deliciosas e gabadas de Londres!
Faço outra pausa e eles, entusiasmados:
– Continua, continua!
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 02:16
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Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2008

Percebes, agora, porque é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Miranda Kerr/ © Foto: Victoria`s Secret
publicado por Sofia Bragança Buchholz às 17:47
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