Segunda-feira, 17 de Abril de 2006
Adriana Lima
Domingo, 16 de Abril de 2006
DUO DINAMICO - Resisteré
Cuando pierda todas las partidas
cuando duerma con la soledad
cuando se me cierren las salidas
y la noche no me deje en paz
Cuando sienta miedo del silencio
cuando cueste mentenerse en pie
cuando se rebelen los recuerdos
y me pongan contra la pared
Resistiré, erguido frente a todos
me volveré de hierro para endurecer la piel
aunque los vientos de la vida soplen fuerte
soy como el junco que se dobla,
pero siempre sigue en pie
resistiré, para seguir viviendo
soportaré los golpes y jamás me rendiré
y aunque los sueños se me rompan en pedazos
resistiré, resistiré.
Cuando el mundo pierda toda magia
cuando mi enemigo sea yo
cuando me apuñale la nostalgia
y no reconozca ni mi voz
Cuando me amenace la locura
cuando en mi moneda salga cruz
cuando el diablo pase la factura
o si alguna vez me faltas tú.
Resistiré, erguido frente...
Sábado, 15 de Abril de 2006
"Penitents walk to church to start the procession of the El Baratillo brotherhood during Holy Week in the Andalusian capital Seville, southern Spain, April 12, 2006. Hundreds of Easter processions take place in Spain during Holy Week round the clock, drawing thousands of visitors."
© REUTERS/ Marcelo Del Pozo
Talvez seja pedir demais, Meu Amor, mas se eu mergulhar no abismo, amparas-me a queda? Se eu padecer na doença, velas por mim na agonia? Se eu cair em desgraça, proteges-me da miséria?
Como juram os amantes, na alegria e tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida, Meu Amor?
E quando eu for velhinha, engelhada e feia, cuidarás, ainda, de mim como uma flor do teu jardim? E quando eu me tornar seca e fraca, privada de encanto e razão, continuarás a afagar-me os cabelos? E quando eu perder o brilho e a chama que me enriquecem, continuarás a chamar-me, com carinho, Princesa…a tua Princesa… Meu Amor?
Sexta-feira, 14 de Abril de 2006

E ainda há quem diga que os dragões não existem e que os pense, exclusivamente, personagens do universo dos contos de fadas*…!
*(ou de futebol)
Quarta-feira, 12 de Abril de 2006
Caroline Trentini
O meu sobrinho Simão, de cinco anos, a cada segunda palavra, menciona, enjoativamente, o termo sexo ou fazer sexo, acompanhado de sorriso malicioso e de uma excitação exacerbada, infantil. O mais assustador é que constatei que os meus amigos quarentões também. E exactamente com a mesma expressão e entusiasmo idiotas. Pergunto-me se estarão, então, de alguma forma, em fases de vida semelhantes…
Segunda-feira, 10 de Abril de 2006
"Entrei no Hotel do Mediterrâneo afogado em saudades da minha terra risonha: os gozos de que me via privado nesta lôbrega, inimiga Sião, faziam-me ansiar mais inflamadamente pelos que me daria a fácil, amorável Lisboa, quando, morta a titi, eu herdasse a bolsa sonora de seda verde!... Lá não encontraria, nos corredores adormecidos, uma bota severa e bestial! Lá nenhum corpo bárbaro fugiria, com lágrimas, à carícia dos meus dedos. Dourado pelo ouro da titi, o meu amor não seria jamais ultrajado, nem a minha concupiscência jamais repelida. Ah! Meu Deus! Assim eu lograsse, pela minha santidade, cativar a titi!..." [in "A Relíquia"; Eça de Queirós; Livros do Brasil; pág. 105]
Teodorico era cruel, calculista, mau. Sem princípios e emocionalmente imaturo.
Chego, confesso, a ter pena da hedionda titi…
Sábado, 8 de Abril de 2006
Adriana Lima
Quarta-feira, 5 de Abril de 2006
Lunata não foi. Nem procurou o ramo que Demiurgo fez para ela. Não deu os 20 passos (dos dele), nem circundou o arbusto/ árvore. Deixou-se ficar, com medo da tempestade, no aconchego do seu porto seguro.
Quando voltou ao parque, já o sol dourava a Primavera. Conversou com o pato preto, evitando o assunto. Encontrou-o desalinhado − ao pato − com a sua gravata branca desordenada, preocupado. Morreram-lhe amigos, disse, lá longe. Outros, mais perto, já aqui ao lado, contou. Lunata ouviu. Sofreu com ele. Ofereceu palavras de conforto. E deixou-o, já a tarde ia longa, atarefado como de costume, mas desta vez com a dor.
Ao deparar com “aviso” (proibido nadar / profundidade 3,5 metros), sentiu no coração um aperto: aquele que sentem os arrependidos; e ao passar junto ao arbusto/ árvore, o respeito que se sente por um lugar sagrado: aquele onde jaz uma relíquia santa. Evitou-o, contudo. Ao arrependimento também.
E saiu pela entrada sul, rapidamente, com a ligeireza daqueles que fogem da armadilha dos sentimentos.
Adriana Lima
Estou aqui num dilema que não sei se devo apagar ou reenviar uma "corrente" daquelas que, malogradamente, nos enviam por e-mail e que me ameaça, impiedosamente, do seguinte:
Envie isto para quatro pessoas e perderá 2 quilos.
Envie isto para todas as pessoas que conhece (ou já conheceu) e perderá 20 quilos.
(Se deletar esta mensagem, ganhará 10 quilos imediatamente)
Por isso precisei repassar... Não queria arriscar!
É que isto, sim, bolas, é grave!
Terça-feira, 4 de Abril de 2006
Querida Lunata,
Estive no parque. Travei conhecimento com o pato preto. Não lhe levei pão. Afável − o pato − "dançou" à minha volta. Dei-lhe as minhas mãos... . Desapontado, ficou-se pela relva. Tudo sob o signo da lua que deixaste ao meu cuidado. Para compensar a falta de pão, levei um ramo de flores silvestres (qual milagre de Santa Isabel). Levei-o para ti. Poderás, quiça, encontrá-lo: entrada sul; caminha até ao lago; encontrarás um "aviso" (proibido nadar / profundidade 3,5 metros); olha à tua direita e caminha nessa direcção até encontrares três pedras junto à água; na mesma direcção (tem paciência), dá cerca de 20 passos (dos meus); encontrarás um arbusto / árvore; circunda-o; no seu seio deixei as flores aninhadas num dos seus ramos.
Um beijo, do sempre teu
Demiurgo
Giselle Bundchen