Sábado, 7 de Julho de 2018

O Tempo

Sempre esta angústia. Sempre este aperto no peito e nó no estômago, receando uma desgraça eminente. Uma partida, uma perda, uma morte, a saudade de alguém querido que nunca mais se verá. Protejo-me. Defendo-me. Isolo-me. Não se perde quem não se tem. Mas não nascemos sozinhos, do nada, e somos seres sociais. Existem sempre uma mãe e um pai. Uma família. Uma teia social que se vai rasgando com o tempo. Os seus fios vão-se partindo pelo caminho. Com ele, todos morrem, é o inevitável axioma da vida.

 

32169679_10212421885318554_6571957698466676736_nTr

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 04:43
link do post | comentar | favorito (1)
Quinta-feira, 4 de Agosto de 2016

Sobre a dor

Paradoxalmente, existem momentos em que a dor nos consola.

Certos estados de dor invadem-nos como uma espécie de torpor anestésico, uma espécie de coma emocional induzido pelo sofrimento. Na antítese estará, talvez, o chorar de felicidade.
 

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 06:35
link do post | comentar | favorito

Verdades [quase] Absolutas

"E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer, a memória é uma vasta ferida."

[Chico Buarque in "Leite Derramado"]

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 06:33
link do post | comentar | favorito

A Insustentável Fragilidade da Vida.

Mais uma noite na urgência de um hospital para me relembrar que começamos a vida frágeis, a chorar, dependentes do pai e da mãe e acabamo-la da mesma forma: uns velhinhos indefesos aterrorizados, com medo da solidão e da morte, a chamar pelos pais. (25.07.2012)

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 06:31
link do post | comentar | favorito

Verdades [quase] Absolutas

"O verdadeiro amor é como a aparição dos espíritos: toda a gente fala dele, mas poucos o viram."

François La Rochefoucauld

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 06:27
link do post | comentar | favorito
Sábado, 26 de Dezembro de 2015

Da série "Verdades [mais do que] absolutas"

Os bêbados são uns egoístas: fazem a "festa" deles e estragam a dos outros.

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 01:00
link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2015

Sobre os homens

A característica que mais detesto num homem é a promiscuidade. O abanar de cauda, com a língua de fora a qualquer rabo de saias, seja manicura ou doutora. O baixar de calças em qualquer alcova, com a testosterona a falar tão alto, incapaz de o fazer distinguir o trigo do joio. Pena é que o género masculino não entenda este conceito como eu, e que uma catrefada de lambisgóias no curriculum seja desvalorizada e vista apenas como um desovar sem importância.

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 02:35
link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito
Quarta-feira, 26 de Novembro de 2014

So true, so true, so true!

Os homens nunca dizem: 'Já não gosto.' Dizem: 'O problema não está em ti, está em mim. Preciso de pensar, preciso de espaço...'. (... ) Os homens nunca o dizem porque querem que a mulher fique de reserva.”― António Lobo Antunes

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 20:08
link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 30 de Maio de 2013

Verdades [quase] Absolutas

 

Leviano é aquele que entra e sai da vida dos outros a pensar que não deixa marcas. “Somos responsáveis por quem cativamos”, disse, sábia, a Raposa ao Principezinho. E, depois, são elas que são consideradas matreiras…!

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 15:12
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito (1)
Quarta-feira, 27 de Março de 2013

Verdades [quase] Absolutas

No meio da deterioração mental em que a doença, desafortunadamente, a acometia, num rasgo de lucidez, ela disse à filha:

‒ Tu precisavas era de um homem como o teu pai.

As mães são sábias até na demência!

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 16:16
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito
Terça-feira, 18 de Setembro de 2012

Verdades [mais do que] absolutas

Os homens ainda não perceberam que a sua característica mais sexy, mais apelativa, aquela que mais efeito surte sobre uma mulher, é a sua capacidade de proteção.

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 01:38
link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 1 de Maio de 2012

Verdades [quase] Absolutas

No comboio, ao meu lado, uma rapariga com sotaque brasileiro, conversa ao telemóvel. Fala num tom meigo, assertivo, tentando acalmar a voz do namorado que, do outro lado, adivinho exaltada. Trata-o por “quirido”, tenta um tema que o distraia da sua ira, diz-lhe que quer ver o cabelo dele… Ele, mal-encarado, continua a cuspir monossílabos ásperos. A certa altura, sentindo-o desligar-lhe o telefone na cara, exclama desesperada: “Nossa, qui grosso!”, e atira, frustrada, o telemóvel para cima da tábua aberta das costas da cadeira da frente. Com as lágrimas nos olhos, desabafa, ainda, sozinha: “Essa doeu, viu?!”. Eu não resisto, e interferindo na conversa que não me diz respeito, solidarizo-me com ela: são todos iguais: umas bestas!

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 19:22
link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito
Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2012

Verdades [quase] absolutas

Desconfia sempre daquele que se vê como muito bonzinho.

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 16:42
link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012

Verdades [quase] Absolutas

Quem não é capaz de proteger a célula, jamais será capaz de proteger o corpo.

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 16:37
link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 6 de Dezembro de 2011

Verdades Absolutas

A confiança é o valor mais precioso na relação entre as pessoas. A mais pequena mossa, o mais leve risco, a mais superficial fissura nela infligida, jamais será apagada.

 

publicado por Sofia Bragança Buchholz às 04:29
link do post | comentar | favorito

ver perfil

seguir perfil

. 9 seguidores

Espelho meu...

Nome: Eterna Descontente
Local: Lua, Mundo da Lua
eternadescontente@gmail.com

O meu alter-ego:
Sofia Bragança Buchholz

© Reservados todos os Direitos de Autor. Todos os textos, excepto quando devidamente assinalados, são da autora e a sua reprodução encontra-se interdita.

Era uma vez...

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Novembro 2017

Agosto 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Fevereiro 2015

Novembro 2014

Abril 2014

Março 2014

Dezembro 2013

Maio 2013

Março 2013

Janeiro 2013

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Julho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Junho 2011

Maio 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Fevereiro 2006

Janeiro 2006

Dezembro 2005

Novembro 2005

Outubro 2005

Setembro 2005

Agosto 2005

Julho 2005

Junho 2005

Maio 2005

Abril 2005

Março 2005

Fevereiro 2005

Outubro 2004

Setembro 2004

tags

todas as tags

pesquisar

subscrever feeds