Olho à minha volto e vejo pessoas, conscientemente, empenhadas em dificultar a vida dos outros, focalizando e gastando energias em objetivos mesquinhos e destrutivos. Outras, fazem-no de forma inconsciente, vingança da frustração das suas próprias existências: “Se não posso estar bem, os outros também não podem! Alguém tem de pagar pelo meu desconforto”, imagino dever ser o raciocínio na base deste comportamento.
A idade traz-nos autoconfiança, a vivência maturidade. Ou, pelo menos, assim o deveria ser. Por isso, me interrogo: para quê chatearmo-nos com ninharias, quando a vida é tão curta?