Já não vivemos juntos. Oiço o silêncio nas paredes de nossa casa. Da minha casa! Na tua, não sei se existem outras vozes. Sei que na minha reina o vazio, a solidão.
Pergunto-me se sentes a minha falta. Se sofres a minha ausência. Se te lembras de mim.
Deus uniu-nos num todo, e “não separe o Homem o que Deus uniu”. Separaram-nos as mulheres. Em partes. Duas partes. Eu para um lado; tu para outro.
Nunca equacionei a minha vida sem ti, agora resolvo o problema sozinha, se consigo, é a incógnita. Subtracção de afectos, multiplicação de dor, divisão de bens… igual a maior ou menor felicidade? Não sei. Não percebo as variáves, como pode a intimidade tornar-se uma estranha de um dia para o outro, o prazer, sofrimento, o amor, ódio. Aprendo a aritmética da vida com custo, a penosas reguadas, regredindo sempre, quando era suposto avançar, com os anos. Nunca sei as respostas. O resultado final, só mesmo o futuro o dirá.
São estranhos, complexos, os relacionamentos entre homens e mulheres, parecendo haver um eterno lapso de comunicação entre os géneros. Um "a" para uma mulher nunca é só um "a": é "amor", é "ausência", é "ambíguo". Já para um homem, "a" é "a", ponto final. Mas mesmo sabendo as regras da gramática relacional, falhamos na fala, na prática quotidiana. E isto enfraquece-nos, torna-nos descrentes, com o tempo, com a idade. O amor enfraquece-nos, mas, fracos já somos à partida se nem sequer o experimentarmos.
`cause there is no other woman in the world like ME!
"(...) Este ente tem a arrogância típica dos que se acham onipotentes. Criador de tudo que conhecemos, acha que todos devem curvar-se a sua vontade: "Não terás outros deuses diante de mim" é seu lema.
No mito Gnóstico o Demiurgo foi gerado pelo eon Sophia após sua queda. Ao ser gerado, criou o mundo material com o objetivo de governar e aprisionar na matéria as partículas divinas provenientes de sua mãe (Sophia).
Querendo libertar as almas aprisionadas ao mundo material, Sophia rebela-se contra o Demiurgo, e o verdadeiro Deus Inefável envia aos homens o seu filho mais querido, o eon Christós ou Cristo que desce ao mundo material com o objetivo de transmitir a "Gnosis" (conhecimento) às almas para que elas tenham consciência de sua identidade divina e partam para o Pleroma libertando-se do jugo e da escravidão do Demiurgo.
Com o objetivo de impedir que isso ocorra, o Demiurgo cria inúmeras ilusões e prazeres materiais efêmeros para afastar as Almas de sua legítima parcela divina, de modo que estas estejam presas e sejam escravas do mundo material, tendo que sempre a ele retornar (reencarnação). O Demiurgo é o governante desta pequena Esfera de Vida onde reina absoluto."
[in Wikipédia]
When you're weary/ Feeling small
When tears are in your eyes/ I will dry them all
I'm on your side/ When times get rough
And friends just can't be found
Like a bridge over troubled water/ I will lay me down.
When you're down and out/ When you're on the street
When evening falls so hard/ I will comfort you
I'll take your part/ When darkness comes/ And pain is all around
Like a bridge over troubled water/ I will lay me down
Like a bridge over troubled water...
[Sail on Silver Girl, Sail on by
Your time has come to shine
All your dreams are on their way
See how they shine]
If you need a friend/ I'm sailing right behind
Like a bridge over troubled water/ I will ease your mind
Like a bridge over troubled water/ I will ease your mind.
© Foto: Sofia Bragança Buchholz
Eu e a Editorial Presença temos três livros "De Mãos Dadas com a Perfeição" para oferecer. Enviem fotografias com o livro "Simão, o Fantástico!" para o endereço: sofiabragancabuchholz@hotmail.com. Vocês não precisam de aparecer; só o livro, ou seja, até os mais tímidos podem concorrer. As três mais originais ganham. Adiram à página do Simão no Facebook para irem sabendo as novidades. ´bora lá! Boa sorte!
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