Quarta-feira, 27 de Maio de 2009
© Imagem: ?
É teu, o meu coração, Meu Amor,
Para que, com ele, sejas eterno.
Como um dia [um só] eu o fui. Para ti.
Quando a Dor vier, Meu Amor...
............... Rápida;
.................... Forte;
Rebentar-te o peito
.......................... Num ataque fulminante,
Apanharei com carinho cada pedacinho dele espalhado pelo chão.
E, dedicada, juntarei as suas partes para que volte a bater.
Assim, tu, morto
....................... Estarás mais vivo do que eu.
Muito mais vivo
Do que alguma vez imaginaste na tua vida.
Segunda-feira, 25 de Maio de 2009
caramba, qualquer dia não tenho tempo para a minha vida "real"!
Quarta-feira, 20 de Maio de 2009
E, ai, de quem me estrague o dia!
É já amanhã. Podem acompanhar a sessão em livecast no 31 da Armada ou irem para lá blogar.
Terça-feira, 19 de Maio de 2009
Era assim, com esta graciosidade e alegria, que eu gostava de pendurar, sempre que a lavo, a minha roupa.
Domingo, 17 de Maio de 2009
Dream of the Rarebit Fiend by Winsor McCay, 1913 [clique na imagem para ampliar]
Personagens:
• Simão
• Francisco
• Eu
Cenário:
Mais um serão a tomar conta dos meus sobrinhos.
Sentada na sala, leio tranquilamente um livro. Ao longe, vindo provavelmente do quarto dos brinquedos, oiço como ruído de fundo o habitual som das brincadeiras de dois miúdos que se adoram, mas que se tratam como cão e gato: gritarias, lutas, gargalhadas, esboços de choradeiras, enfim.
De repente, apercebo-me que a casa ficou silenciosa. Estranho. Chamo-os, mas nenhum me responde. Adivinhando prenúncio de asneira da grossa, levanto-me e galgo a escada num pulo. Do último andar reconheço, vindo da casa de banho, um som metálico, contínuo, que não identifico. Chamo-os novamente e, no mesmo instante, o ruído desaparece. Entro na casa de banho e vejo-os sentados, de rostos angélicos a olharem para mim. Desconfiada, pergunto:
Acção:
– O que estavam a fazer?
– Estávamos aqui a conversar – responde o mais pequeno, mestre na arte de endrominar.
– Que barulho era aquele? – Insisto.
– Barulho, que barulho? – Devolve-me a pergunta novamente o treteiro mais novo.
– Aquele que parecia uma máquina… – reparo que, estranhamente, têm as calças de pijama arregaçadas até aos joelhos e que o mais velho esconde alguma coisa atrás das costas. Imediatamente inquiro:
– O que tens na mão, aí atrás, Francisco?
Hesita, mas, acaba por confessar:
– Estávamos a experimentar a máquina de tirar pêlos da mãe – esclarece, ao mesmo tempo que estende a mão para ma mostrar.
Eu, atónita, olho para a máquina. Depois, olho para eles. Vejo nas suas caras a súplica pelo segredo. Volto a olhar para a máquina e… solto uma sonora gargalhada!
– Ó rapazes, isso não é uma máquina para tirar pêlos das pernas! Isso é um aparelho para tirar borboto às camisolas!
Sexta-feira, 15 de Maio de 2009
O Natal é quando um Homem quiser e, hoje, apetece-me [preciso] de ter asas.
Uma boa noite a todos!
(...)
I met a lady in the meads,
Full beautiful - a faery's child,
Her hair was long, her foot was light,
And her eyes were wild.
I made a garland for her head,
And bracelets too, and fragrant zone;
She looked at me as she did love,
And made sweet moan.
I set her on my pacing steed,
And nothing else saw all day long,
For sidelong would she bend, and sing
A faery's song.
She found me roots of relish sweet,
And honey wild, and manna-dew,
And sure in language strange she said -
'I love thee true'.
She took me to her elfin grot,
And there she wept and sighed full sore,
And there I shut her wild wild eyes
With kisses four.
(...)
La Belle Dame Sans Merci, 1819 - John Keats
Terça-feira, 12 de Maio de 2009
© Foto: ? / Na foto: Miranda Kerr
Personagens:
• Simão
• Francisco
• Eu
Cenário:
Carregada de sacos de supermercado subo, estafada, a íngreme viela que me conduz a casa. Ao cimo, avisto os meus sobrinhos. O mais velho, ao reconhecer-me, corre para mim de braços abertos. Ao alcançar-me, abraça-me atabalhoadamente e deseja-me:
Acção:
– Feliz dia da mãe!
Eu agradeço, mas relembro:
– Eu não sou mãe. Eu não tenho filhos, Francisco.
E ele logo prontamente, capaz de me fazer derreter:
– És, és! És a minha segunda mãe!
E, pronto, é assim, com lamechices destas, que eles conseguem Playstations e Wiis.
Segunda-feira, 11 de Maio de 2009
Assim não pode ser! Lá se vai a razão por água-abaixo! É que começo a acreditar nos quizzes do Facebook. Fiz o teste “what mythical creature are you?" e o resultado foi, imaginem, FADA.
© Foto: ? / Na foto: Adriana Lima
Para não deixar ficar mal os quizzes do Facebook, obviamente.