Sexta-feira, 30 de Setembro de 2005
A comemorar 10 anos de existência, a Revista TROMBAS orgulha-se de apresentar o exclusivo:
Foto, gentilmente, cedida por Ben
Aos setenta anos, Minnie Mouse ainda é uma rata cobiçada.
Casada com o famoso actor Mickey Mouse de setenta e sete anos de idade, Minnie Mouse foi recentemente apanhada em flagrante com um “amigo muito especial”, numa esplanada de Disneyland, na Califórnia, o que provocou uma crise no casal.
Na foto, conseguida em exclusivo pela Revista TROMBAS, através do paparazzi Ben, o causador deste desentendimento é o actor de cinema T-Rex que se tornou conhecido pelo seu desempenho no filme Jurassic Park, de Steven Spielberg, onde contracenou com Sam Neill e Laura Dern.
Ao que parece, T-Rex, conhecido pelo seu temperamento violento, terá tido um desentendimento com o amigo Pin&Pon, agredindo-o, ao que este terá respondido, denunciando-o à imprensa, tornando, assim, publico o seu romance com Minnie Mouse.
O atraente e sensual, T-Rex, conta já com vários processos na justiça por agressão e a agravar a situação é sessenta e cinco anos mais novo do que a rata Minnie .
O casal na sua Lua de Mel (à esquerda); Montando a cavalo, no seu Rancho Disneyland, na Califórnia (à direita)
De férias, na neve, quando tudo ainda parecia correr bem entre o casal
O casal, feliz, às compras, em Nova Iorque
Em 1951, Mickey, com 23 anos, acaba a sua licenciatura em Yale
Nos anos sessenta, Mickey, como muitos outros famosos, teve problemas com drogas
O actor, sempre foi considerado um galã (à esquerda); Mickey arrebatou o coração de muitas estrelas de cinema: Marily não escapou e foi uma delas (à direita)
"Com setenta anos ainda sou uma rata em forma", confessa, Minnie Mouse, à TROMBAS
Nos últimos tempos, Minnie apresenta uma magreza extrema, sinais da sua anórexia nervosa resultante da fase sentimental conturbada em que se encontra
O belo e sensual T-Rex, é muitas vezes descrito como o Roberto Valentino do século XXI
T- Rex começou a sua carreira na indústria pornográfica; À direita, contracenando com Ciciolina no filme "Fundo, Jurassico!"
T-Rex na sua mansão no Parque Jurassico (à esquerda); Amigo de Mourinho, em 2004, durante o jogo da Liga dos Campiões, T-Rex mostra-se um fervoroso adepto do FCP (à direita)
Á saída da maternidade, no dia do nascimento dos filhos, T-Rex mostrava-se um pai feliz (à esquerda); À direita, os filhos do seu primeiro casamento: T-Rex Júnior (à esquerda) e TS-Rex (à direita)
Conhecido pelo seu temperamento violento, T-Rex, agredindo um paparazzi
Pin&Pon apanhado pela objectiva de um paparazzi, depois de ter sido agredido por T-Rex
Terça-feira, 27 de Setembro de 2005
Sabes, Meu Amor, não é a ti que te amo, mas à imagem que criei de ti.
Segunda-feira, 26 de Setembro de 2005
Personagens:
• Simão, 4 anos
• Eu
Cenário:
Porque os pais iam estar toda a tarde fora do Porto e ele tinha uma festa de aniversário de um colega do colégio − onde eu o ia levar − o Simão, ficou comigo este sábado.
Acção:
Depois de ter sido, já, várias vezes chamado para vir almoçar, resistindo sempre, entregue à magia do telejornal (leia-se: canal Panda) ele senta-se à mesa e diz:
- Tenho sede. Traz-me a águ… − Sorri. E emenda: − A cerveja.
Eu olho-o de soslaio, mas alinho na brincadeira. Vou ao frigorífico e retiro uma cerveja. Pergunto:
− Esta serve?
Ele ri-se, entusiasmado, e sussurra:
− É faz de conta…
Pouso novamente a cerveja. Levo-lhe a água e sento-me.
Ele comunica-me, muito compenetrado:
− Hoje tenho uma reunião muito importante (onde se lê
reunião, deve ler-se: festa no Golfinho Brincalhão).
− Ah, sim?! − Surpreendo-me. − E quem vai a essa reunião?
− Só rapazes. É que vamos falar de coisas muito sérias!
Domingo, 25 de Setembro de 2005
tem hoje um sabor, estranho, a solidão…
"...
Era assim;
Fosse eu homem e dançaria por entre as tuas coxas,
até sentir o coração, quase a rebentar, desejar a tua carne
tão inquieta pela minha, que havia de querer saltar-me do peito
num galope forte, como se fosse roubar-me à morte e impregnar-me de vida
Depois, havia de deixar adormecer os meus cabelos no teu colo
como se fossem os de um deus esquecido, e nele
reencontrariam uma terra antiga, com o nome dos sábios
onde a luz intensa dos teus olhos deixaria brilhar as cores todas
como se tivessem acabado de sair de um pincel de Rambrandt ou Van Gogh
..."
Ah, fosse eu mágica e habitaria para sempre, contigo, o reino das Fadas, Meu Amor!...
Sábado, 24 de Setembro de 2005
Como aqueles filhos que, à mercê de pais indecisos – seja por falta de tempo, preguiça ou indefinição quanto ao nome –, nascem num dia e são registados noutro, também este blog surgiu, algures, por esta altura, há um ano atrás e verdadeira ou não a data, o facto é que o primeiro post acabou por ficar datado de dia 24 de Setembro de 2004.
Sexta-feira, 23 de Setembro de 2005
Cada vez que entro no blog BonaMusica fico fascinada com a capacidade que os seus autores − a PAMINA e o VIKTOR − têm de despertar a curiosidade dos leitores − leigos na matéria − para assuntos aparentemente tão desinteressantes como a Tuba e o Sousafone, ou a complexidade do tema da Pantera Cor-de-Rosa de Henry Mancini. Mas o facto é que eles conseguem. E fazem-no através de posts bem escritos, quase sempre acompanhados de som, pontuados muitas vezes de sentido de humor, onde nos explicam tintim por tintim tudo (e mais alguma coisa) sobre música. E digo-vos vale mesmo a pena lê-los!
[Música e foto da Pantera retiradas do BonaMusica]
[Apontando para um flamingo:]
− Olha, Simão, aquele passarinho caiu no Betadine!
Reuters/ Michael Dalder
Quinta-feira, 22 de Setembro de 2005
Por esta minha ausência, mas reorganizar o NAVEGANDO no TEMPO requereu alguns dias, estando hoje, finalmente, completo.
Todas as fotografias existentes no anterior template foram recolocadas, tendo sido, ainda, acrescentadas algumas novas. Contudo, as datas de “postagem”, não foram integralmente seguidas.
Segunda-feira, 19 de Setembro de 2005
num template de jeito, o meu fotoblog
NAVEGANDO no TEMPO Ao JN, que me ajudou, quero deixar aqui um infinito de "muito obrigadas"!
Domingo, 18 de Setembro de 2005
Sábado, 17 de Setembro de 2005
Faz tempo que não falo do meu mundo.
ATerrei tempo demais. Senti a gravidade arrastar-me, puxar-me para o solo e iludi-me com calor da Terra.
As cores também me enganaram: os verdes, os amarelos, os rosas, os azuis. Tudo cores de Verão.
E os cheiros, ah, os cheiros! salgados da maresia, quentes do vento sul, a temperarem-me os sentidos e a embriagarem-me a razão. Malditos! Impostores! Falsos!, partem no Outono e deixam-nos entregues ao frio e à brisa gélida do norte.
E, depois, há as andorinhas, os melros, os cucos, que cantam, marcando o tempo com a sua melodia. Os minutos que voam, as horas que passam, os dias que vão, e trazem com eles as gaivotas de voo picado sobre o cinza violento do mar.
Deixei-me levar pelas pessoas. De corpos despidos e rostos morenos. Bonitas, sensuais, simpáticas. Acreditei-lhes as palavras. Fáceis, passageiras, irreflectidas como os amores de Verão.
Mas hoje regressei a casa. E sento-me aqui, neste branco que me é tão familiar. Neste silêncio que me acalma. Nesta ausência de gravidade que abençoo, nesta solidão que é só minha. Eu, e as partículas de pó… lunar.
Vou polir a Lua. E amanhã, verão, ela estará mais brilhante!
© Sofia Bragança Buchholz [por Eterna Descontente]
Não sei se é possível explodir de tristeza, mas sinto-me a ceder. A avolumar-me, a inchar, a estalar, a rebentar, a fragmentar-me.
Vou encher o espaço com lembranças tuas. Vou pintar as paredes com o sangue da minha paixão. Vou espalhar pelo chão as vísceras do meu amor. Serei suicida. Serei bomba humana... pela causa em que acredito: o meu Alá, o meu Deus, o meu Amante. O Céu e o Inferno, o Branco e o Negro, o Tudo e o Nada, o Eu e o Tu.
Vou impregnar-me nas paredes das ruas, no chão das calçadas, nos oceanos do Terra, nas estrelas do cosmos. Estarei em toda a parte. Serei vista e falada. Notícia e gargalhada. E em cada pedaço de mim, Meu Amor, estarás tu, e eu descansarei, então, finalmente, em paz.
Personagens:
• Simão, 4 anos
• Um grupo de adultos
• Algumas crianças
Cenário:
Num jantar ao ar livre, no jardim de casa, um grupo de seis amigos desfruta uma boa conversa ao sabor de um digestivo. Ao fundo os seus filhos brincam, entretidos.
Acção:
Aproxima-se da mesa o Simão.
Alguém se lembra, fazendo um sinal de cumplicidade ao restante grupo:
− Ó Simão, diz, aí, como é que fazem os comboios.
O Simão tosse, pigarreia, afina a voz e expira alto e compenetrado:
− Huh Uhhhh!… Puta te(n)rra, puta te(n)rra, puta te(n)rra… Huh uhhh!...